sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Acidente levanta debate sobre mudança do aeroclube




Por Gebes Medeiros

PADRÃO

Um avião de pequeno porte da empresa de táxi aéreo do Amazonas caiu na manhã desta sexta-feira (23), ao tentar aterrissar no aeroclube de Manaus, que está localizado no bairro de Flores, grande região habitacional da cidade. Apesar de atingir seis casas situadas no bairro da União, apenas os três passageiros e mais o piloto que estavam a bordo saíram levemente feridos. O acidente levantou o debate por parte de pilotos do aeroclube, sobre uma possível mudança do aeródromo para uma outra localidade.

De acordo com o piloto e um dos instrutores de vôo do aeroclube, Ewaldo Pinheiro, o aeroporto possui condições de uso adequadas e suficientes para permanecer no local. “Falta apenas mais dedicação por parte das autoridades e dos associados para manter o aeroclube conservado, como asfaltamento da pista, sinalizações, entre outras coisas. Não vejo necessidade de mudar o aeroporto, até porque isto sairia muito mais caro para os padrões da aviação amazonense”, disse Ewaldo, afirmando ainda que a localização do aeródromo facilita as rotas vôo da região e o acesso dos passageiros ao centro da cidade.

De acordo com os diretores da empresa dona do avião, Lafir Táxi Aéreo, houve uma pane no motor no momento da aterrissagem. A aeronave que decolou do aeroporto Internacional Eduardo Gomes de Manaus faria uma pequena viagem com destino final no aeroclube do Amazonas. A queda ocorreu às 8h50, horário de grande tráfego na Avenida Torquato Tapajós, muito próxima da pista de pouso e decolagem.

DIRIGIDO


Pilotos e instrutores do aeroclube de Manaus defendem a permanência do aeródromo na região de Flores, mesmo após a queda do bimotor que atingiu seis casas no bairro da União. Segundo o instrutor de vôo Ewaldo Pinheiro, a localização do aeroporto facilita a rotatividade de vôos regionais e o acesso dos passageiros que embarcam e desembarcam na cidade. “A mudança do aeroclube para outro lugar é um custo muito caro e a aviação regional não dispõe deste recurso”, comentou.

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